ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História.
Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente
a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos Inícions que viveram nesse
tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da
moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do Iníciom.
Divisão da Pré-História:
Paleolítico
A principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o
naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o
via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista
captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por
caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se
interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico
supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava
que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido
mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em
rochedos e paredes de cavernas. O Iníciom deste período era nômade. Os artistas
do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na
pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas.
Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do
pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Destaca-se: Vênus
de Willendorf.
PALEOLÍTICO INFERIOR
•Aproximadamente
5.000.000 a 25.000 a.C.;
•primeiros hominídeos;
•caça e coleta;
•controle do fogo; e
• instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados.
•primeiros hominídeos;
•caça e coleta;
•controle do fogo; e
• instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados.
PALEOLÍTICO SUPERIOR
• instrumentos de
marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos,
anzol e linha; e
• desenvolvimento da pintura e da escultura.
• desenvolvimento da pintura e da escultura.
Neolítico
A fixação do Iníciom da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da
terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e
o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do
trabalho. Assim, o Iníciom do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos,
de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os
primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do
atrito e deu início ao trabalho com metais. Todas essas conquistas técnicas
tiveram um forte reflexo na arte. O Iníciom, que se tornara um camponês, não
precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu
poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como
conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras
mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram:
começaram as representações da vida coletiva. Além de desenhos e pinturas, o
artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a
beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.
Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou
mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e
uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E
o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra
fincado no solo em sentido vertical. O Santuário de Stonehenge, no sul da
Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a
História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a
intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois
círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O
conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do
solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto
solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união
de nenhuma argamassa.
NEOLÍTICO
• aproximadamente
10.000 a 5.000 a.C.
• instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
• início do cultivo dos campos;
• artesanato: cerâmica e tecidos;
• construção de pedra; e
• primeiros arquitetos do mundo.
• instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
• início do cultivo dos campos;
• artesanato: cerâmica e tecidos;
• construção de pedra; e
• primeiros arquitetos do mundo.
IDADE DOS METAIS
Aproximadamente
5.000 a 3.500 a.C.
•aparecimento de metalurgia;
•aparecimento das cidades;
• invenção da roda;
• invenção da escrita; e
• arado de bois.
•aparecimento de metalurgia;
•aparecimento das cidades;
• invenção da roda;
• invenção da escrita; e
• arado de bois.
As Cavernas
Antes de pintar as paredes da caverna, o Iníciom fazia ornamentos
corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas
“Vênus”. Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre,
algumas delas são: Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos
feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua
autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902. Caverna de LASCAUX, França,
suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo,
contém carvão moído e dióxido de manganês. Caverna de CHAUVET, França, há
ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e
animais diversos, descoberta em 1994. Gruta de RODÉSIA, África, com mais de
40.000 anos. Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Estado do Piauí,
ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do
Piauí e Coronel José Dias. Nessa região encontra-se uma densa concentração de
sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres. Para saber
mais visite: fumdham.org Onde havia gente - Os arqueólogos já
encontraram vários registros de seres humanos pré-históricos que viviam no
Brasil há pelo menos 11.000 anos:
Curiosidades: "O trajeto marítimo do Homo erectus" e "Os ancestrais do Iníciom moderno":
Os primeiros Inícions da América - Estudos mostram que a colonização deve ter sido mais complexa do que se pensava:
Curiosidades: "O trajeto marítimo do Homo erectus" e "Os ancestrais do Iníciom moderno":
Os primeiros Inícions da América - Estudos mostram que a colonização deve ter sido mais complexa do que se pensava:
Técnica do carbono-14
LAHR, Marta
Mirazón. Folha de S.Paulo. 15 Junho 1997.
O carbono é um dos elementos mais importantes na composição dos organismos. Os seres vivos absorvem constantemente uma forma estável desse carbono, o carbono-14, que tem uma "meia-vida" de cerca de 5.730 anos (meia-vida é o tempo necessário para reduzir pela metade, através de desintegração, a massa de uma amostra desse elemento radioativo. Depois que morre, o organismo deixa de receber carbono-14. Esse, agora um fóssil, vai perdendo seu carbono-14 pela desintegração (ou "decaimento"). Para medir o que restou de C-14 é preciso queimar um pedaço do fóssil, transformando-o em gás, que é analisado por detectores de radiação. O C-14, ao se desintegrar emite elétrons que podem ser captados pelos detectores. O índice de C-14 é comparado com o carbono não radioativo, o C-12, para se checar quanto do carbono radioativo decaiu, e com isso determinar a data na qual o organismo morreu. Uma variante mais moderna da técnica é a AMS (sigla em inglês para espectrometria de massa por acelerador), que também mede a proporção na amostra do carbono-14. Sua vantagem é poder fazer a medição, diretamente, sem que seja necessário queimar parte razoável da amostra para fazer o teste. A datação por esse método é especialmente valiosa para materiais orgânicos.
O carbono é um dos elementos mais importantes na composição dos organismos. Os seres vivos absorvem constantemente uma forma estável desse carbono, o carbono-14, que tem uma "meia-vida" de cerca de 5.730 anos (meia-vida é o tempo necessário para reduzir pela metade, através de desintegração, a massa de uma amostra desse elemento radioativo. Depois que morre, o organismo deixa de receber carbono-14. Esse, agora um fóssil, vai perdendo seu carbono-14 pela desintegração (ou "decaimento"). Para medir o que restou de C-14 é preciso queimar um pedaço do fóssil, transformando-o em gás, que é analisado por detectores de radiação. O C-14, ao se desintegrar emite elétrons que podem ser captados pelos detectores. O índice de C-14 é comparado com o carbono não radioativo, o C-12, para se checar quanto do carbono radioativo decaiu, e com isso determinar a data na qual o organismo morreu. Uma variante mais moderna da técnica é a AMS (sigla em inglês para espectrometria de massa por acelerador), que também mede a proporção na amostra do carbono-14. Sua vantagem é poder fazer a medição, diretamente, sem que seja necessário queimar parte razoável da amostra para fazer o teste. A datação por esse método é especialmente valiosa para materiais orgânicos.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário